Barbie deu lucro? Saiba se o alto investimento teve retorno nas bilheterias
Barbie foi um grande sucesso financeiro? Descubra se o alto investimento teve retorno nas bilheterias.
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No fim de semana de estreia nos cinemas, “Barbie” alcançou números impressionantes no mercado de entretenimento, apesar da crise financeira que assolava o setor em 2023.
De acordo com dados consolidados de segunda-feira (24), o filme arrecadou US$ 162 milhões nos Estados Unidos e US$ 194 milhões em outros mercados, totalizando mais de US$ 356 milhões (cerca de R$ 1,6 bilhão na cotação atual).
Apenas no Brasil, a produção faturou R$ 84 milhões nos primeiros quatro dias em cartaz, conforme informações da Associação Brasileira das Empresas Exibidoras Cinematográficas Operadoras de Multiplex (Abraplex).
Ao ser distribuído pela Warner Bros., “Barbie” tinha um orçamento de produção estimado em US$ 145 milhões (R$ 685 milhões na cotação atual), menos da metade do valor arrecadado até o momento. Mesmo assim, Hollywood observava com cautela os números iniciais de lançamentos, levando em consideração os gastos com divulgação, que deveriam ultrapassar US$ 100 milhões (R$ 575 milhões na cotação atual), mas não constavam no orçamento.
Apesar disso, os números deixaram “Barbie” como um sucesso comercial inegável. Comparado com
outras grandes bilheterias de 2023 até o momento, como “Super Mario Bros. – O Filme” e “Guardiões da Galáxia Vol. 3”, “Barbie” teve uma abertura superior e uma arrecadação por cinema em exibição nos primeiros dias maior.
A protagonista Margot Robbie liderou o filme que rendeu, em média, US$ 38,1 mil por cinema nos EUA, superando a animação e a reunião de heróis, atraindo mais público por sessão.
Embora tenha havido uma retração de 8,6% na arrecadação entre sábado (22) e domingo (23) nos cinemas norte-americanos, o longa-metragem não parece ser um fenômeno passageiro, pois o interesse do público se manteve estável.
A recepção também foi positiva em avaliações como o CinemaScore, que atribuiu um sólido “A” ao filme, e o RottenTomatoes, agregador de críticas de cinema, que mostrou uma aprovação de 90% da mídia especializada. Esses indicadores reforçam a audiência estável que o filme conquistou.
No Brasil, “Barbie” gerou produtos licenciados em lojas de departamento como C&A e Riachuelo, chinelos da Ipanema, promoções em redes de fast food como Burger King e cafeterias como Go Coffee, além de outras iniciativas comerciais.
A atração “Barbie Dreamhouse Experience” foi bem-sucedida em São Paulo, no Shopping JK Iguatemi,
permitindo que os visitantes explorassem cenários do filme. A atração também foi promovida em outros locais, como Malibu (Estados Unidos) e Berlim (Alemanha). Essas operações de licenciamento geraram receitas tanto para o estúdio quanto para a Mattel, fabricante da boneca, expandindo o alcance comercial de “Barbie” muito além dos 356 milhões de dólares arrecadados nas bilheterias.
Em termos de impacto no mercado, “Barbie” se tornou a estreia mais lucrativa de um filme dirigido por uma mulher e a quinta maior estreia de uma produção original (não associada a um título ou franquia existente) no território norte-americano.
O lançamento simultâneo de “Barbie” e “Oppenheimer” no mesmo fim de semana, conhecido como “Barbienheimer”, foi um fenômeno celebrado pela indústria cinematográfica.
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